Soneto
Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?
Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.
Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.
Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita.
José Carlos Ary dos Santos
( e hoje através de este poema de um poeta , um pouco esquecido,
mas que foi um dos grandes poetas da revolução
quero relembrar e comemorar este dia, que não é um simples feriado,
como as novas gerações o vêem , mas sim o Dia Da Liberdade,
e espero, com todo o fervor, que seja " ABRIL SEMPRE ".)
A Granny
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